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Cambará do Sul - Rio Grande do Sul, Brasil. Cânyons: Aparados da Serra e Serra Geral

       O Rio Grande do Sul é mais conhecido pelas cidades da Serra Gaúcha, como Gramado e Canela, entre outras. No entanto, existem outros destinos ecoturísticos e voltados ao turismo de experiência. Nós visitamos e exploramos a região dos cânyons: Aparados da Serra e Serra Geral. Dentro deste circuito estão as cidades de São Francisco de Paula, Cambará do Sul e São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, e Bom Jardim da Serra, Praia Grande e Ubirici, em Santa Catarina. Ficamos hospedados em Cambará do Sul, pois a cidade é a porta de entrada para quem quer conhecer os cânyons pela parte de cima, a visão é incrível. Os cânyons são os limites naturais que dividem os dois estados. Por outro lado, aliás pelo lado de baixo, é possível conhecer os cânyons a partir de Santa Catarina; a porta de entrada é a cidade de Praia Grande.
      Uma pergunta muito comum é: qual a melhor forma de se chegar na região? Bom, depende, você pode ir por Santa Catarina (via Régis Bittencourt) e entrar pela cidade de Praia Grande, também conhecida como a cidade das duas mentiras, pois não tem praia e não é grande, e seguir por uma estrada de terra até Cambará. A vista que se tem dos cânyons pela parte debaixo é impagável. Se você for para Cambará pelo Rio Grande do Sul, a melhor opção é por Caxias do Sul, devido ao aeroporto. Existem voos diários de São Paulo para Caxias do Sul pela Gol. Para quem vem de outros estados e está sem carro, era o nosso caso, você pode montar sua "base" em Caxias, já que da rodoviária de Caxias há ônbus que partem para todas as regiões, inclusive para outros estados e a vantagem é a localização de Caxias no estado, ou seja, a cidade é mais próxima das outras regiões em relação a Porto Alegre, com exceção do litoral é lógico. Por exemplo, da rodoviária de Caxias você pode pegar um ônibus para Canela, Gramado, Bento Gonçalves, Garibaldi, Farroupilha, Nova Petrópolis, entre outras, e em menos de duas horas na cidade desejada. 

      Partindo de Caxias para Cambará do Sul o ônibus tem como destino final Criciúma/SC. Cambará é a terceira parada e a viagem dura 3 horas. Nós quase perdemos o ônibus por causa disso, ficamos esperando o ônibus com placa "Cambará" e nada dele aparecer. Por sorte, na hora da saída do ônibus para Criciúma, o motorista olhou para nós e perguntou para onde iríamos. Um detalhe em Caxias ao comprar suas passagens, pois existem duas opções: aqueles que vão direto sem paradas, a não ser nas rodoviárias das cidades, portanto as viagens são mais rápidas e aqueles que param em vários os pontos - o "pinga-pinga". Se você ficar sem opção e pegar o pinga-pinga, não se preocupe porque a diferença no tempo de viagem não é muito grande em relação àqueles que vão direto.
     Antes de partir para Cambará, fomos a Gramado. Fizemos uma viagem de um dia, tipo bate e volta. Partimos de ônibus de Caxias do Sul e em menos de duas horas estávamos em Gramado. Voltamos no final da tarde para Caxias. Só achamos exagerado o consumismo das pessoas na cidade, mesmo assim a cidade é linda!


Igreja matriz na cidade de Gramado




Bondinho para passeios turísticos em Gramado



        
Restaurante e pousada.


Uma barraca ao lado da rodoviária de Gramado vende pães típicos da cultura gaúcha.

       Enfim, Cambará do Sul, uma cidade típica do interior do Rio Grande do Sul. Um destino ecoturístico e propício ao turismo de experiência. A partir do convívio com a população local é possível aproveitar os atrativos turísticos, mas acima de tudo conhecer a cultura através da rotina de vida do típico gaúcho do interior.


  Cachoeira do Tio França no caminho para o Lajeado


      Mesmo num destino ecoturístico, as pessoas acabam indo para os mesmos lugares, fazem as mesmas coisas. Aproveite e saia um pouco do tradicional. O caminho para o lajeado também faz parte do tradicional. Nós fomos a pé, é bem longe é verdade, mas durante o caminho tem-se a noção do estilo de vida do interior gaúcho.



Cânyon Fortaleza
    É literalmente um paredão. Foi o primeiro cânyon que visitamos. Impressiona pela grandiosidade e pela beleza. Mas é preciso ter um pouco de sorte. Pois, você corre o risco de chegar lá e não ver absolutamente nada, a não ser névoa. O melhor período para visitar, nesse sentido, é durante o inverno. Só não se esqueça que você estárá no Rio Grande do Sul e o inverno de lá não é o mesmo de São Paulo.  


   Lá você vair ouvir a frase "hoje o Fortaleza tá aberto ou tá fechado". Vá ao Cânyon Fortaleza numa semana de dias ensolarados, porque é muito frustrante você marcar o passeio para o dia seguinte e chegar na manhã seguinte e ouvir que o Fortaleza tá "fechado". Se for o seu caso, mesmo assim não deixe de ir porque de repente ele pode "abrir". Isso pode soar meio estranho mas é assim mesmo que funciona. 


       Em Cambará, ao buscar informações sobre os cânyons, irão te oferecer vários passeios, guias, taxistas, land rover, cavalo, bicicleta, charrete etc. Você é quem irá escolher o meio de transporte até lá, ou se você pensar em ir a pé, são mais de 20 km em estrada de terra. No entanto, nos cânyons Fortaleza e Itaimbezinho você não precisará de um guia, pois as trilhas são fáceis e autoguiadas. Agora, se você for para outros cânyons, como o Churriado e o Malacara, aí sim é bom contratar um guia, porque o tempo de caminhada é puxado. Uma boa opção são os taxistas, pelo preço e também porque dá para conversar mais sobre a cidade com eles. Nós tivemos sorte, o taxista que nos foi indicado foi o Sr. Oneide. Além de ser pontual, foi prestativo e muito simpático com a gente, você o encontrará no ponto de taxi da Igreja Matriz. Uma outra opção são as pousadas, que organizam passeios para os seus hóspedes. A Pousada Pindorama organiza passeios para os cânyons e às vezes por um preço ainda mais baixo; esta pousada também tem um camping.


Na pousada há vários opções de hospedagens, chalés com ou sem cozinha, suítes com lareira e camping.



Na pousada Pindorama há vários animais, entre eles: avestruz, gado, galinhas, pássaros, anfíbios, cachorro, gato, pônei, vaca leiteira, cavalos, porcos etc. E você poderá ir andar pela fazenda, ver os animais e até ordenhar a vaca. Ou seja, dentro das características do turismo rural
     O Cânyon Itaimbezinho fica dentro do Parque Nacional Aparados da Serra. Saiba que o parque só funciona a partir das quartas-feiras e a visitação é paga. No entanto, o Cânyon é muito bem estruturado, com banheiros, área de descanso, recepção de monitores ambientais, centro didático, transporte para deficientes físicos, estacionamento, mirantes, placas de sinalização, guarda parque, enfim, tudo que deve haver em um parque.




        
Vista do mirante do Cânyon Itaimbezinho, dia perfeito.


Cânyon Itaimbezinho.



Cânyon Itaimbezinho


Casa na estrada para o Cânyon Itaimbezinho em estilo alemão. Esta casa dizem os cambarenses que é mal assombrada.

Visitamos também a Vinícola Salton em Bento Gonçalves


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